Buraco negro: nada pode escapar deles, nem mesmo a luz
O princípio que tudo o que sobe cai não se aplica no caso dos buracos negros. Tudo o que tragam entra em uma dimensão tempo-espaço desconhecida para nós.
Localizar buracos negros é tarefa complicada, já que suas fronteiras são invisíveis, por isso eles têm que ser identificados através de seus efeitos sobre a matéria que os rodeia. Sua existência e localização inquieta há séculos os cientistas.
BURACOS NEGROS E BURACOS BRANCOS
O físico inglês John Michelle esboçou em 1783 a ideia da existência de buracos negros. No começo do século XX, o genial cientista Albert Einstein desenvolveu a teoria da relatividade. Revolucionou com ela o estudo do cosmos e provou que era possível a existência no universo de grandes massas compactas e com uma velocidade de gravitação que nem sequer a energia da luz pode viajar rápido o suficiente para escapar dela.
O físico americano John Wheeler batizou em 1967 estas massas como buracos negros, e criou também o conceito de "wormhole" (buraco de verme), que teoricamente uniria os buracos negros e os buracos brancos.
Do mesmo modo que a matéria se opõe à antimatéria, os buracos negros teriam como contrapartida os buracos brancos, aqueles que expeliriam tudo o que se encontra nele. Estes buracos estariam conectados, pelo menos em teoria, por passagens, chamadas "wormholes".
Pesquisas posteriores levaram o cientista Stephen Hawking a retomar a teoria da relatividade de Einstein, junto ao físico Roger Penrose. Os estudos destes dois britânicos sobre a teoria quântica e a teoria da relatividade geral permitiram estabelecer que os buracos negros emitem radiação.
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