O UNIVERSO

O Universo é matéria, energia, espaço e tempo. Tudo que existe forma parte do Universo. É muito grande, mas não é infinito. Se assim fosse, haveria infinita matéria em infinitas estrelas, e não é assim. Quanto a matéria, o Universo é, sobre tudo, espaço vazio. A Terra, o nosso mundo, é imensamente minúscula comparada com o Universo. Fazemos parte do Sistema Solar, perdido num braço de uma Galáxia, a Via Láctea que tem 100.000 milhões de estrelas, que é somente uma entre as centenas de milhares de milhões de Galáxias que formam o Universo

sexta-feira, 23 de julho de 2010

RAIOS:- DESCARGAS ELÉTRICAS NA ATMOSFERA





Raio
Raios fotografados em Toronto, no Canadá.
Classificaçãonuvem-solo
solo-nuvem
intra-nuvem
entre nuvens
Grandezas físicas
Corrente elétricamédiaDescarga negativa nuvem-solo
30 kA (inicial)
~15 kA (média)
Descarga positiva nuvem-solo
200 kA
Duração média da descarga~ 0,2 segundos
Temperatura do canal ionizado~ 30 000 °C
Distribuição global
Raios por segundo no mundoentre 50 e 100
Zonas de ocorrência principalzona tropical (especialmente sobre os continentes)
Fenômenos relacionados
SonorosTrovão
EletromagnéticosRelâmpago
Ressonância Schumann
Eventos luminosos transientes

Raio ou descarga elétrica atmosférica (DEA) é uma descarga elétrica de grande intensidade que ocorre na atmosfera, entre regiões eletricamente carregadas, e pode dar-se tanto no interior de uma nuvem (intranuvem), como entre nuvens (internuvens) ou entre uma nuvem e a terra (nuvem-solo). O raio vem sempre acompanhado do relâmpago (emissão intensa de radiação eletromagnética, a qual possui componentes na faixa visível do espectro), e do trovão (som estrondoso), além de outros fenômenos associados. Embora as descargas intranuvem e internuvens sejam mais frequentes, descargas nuvem-solo são de maior interesse prático para os seres humanos. A maior parte dos raios ocorre na zona tropical do planeta e principalmente sobre as terras emersas, associados a fenômenos convectivos dos quais, quando é intensa a atividade elétrica, resultam as trovoadas.

 Consideram algumas teorias científicas que essas descargas elétricas possam ter sido fundamentais no surgimento da vida, além de auxiliar na sua manutenção. Na história humana, raios podem ter sido a primeira fonte de fogo, fundamental ao desenvolvimento técnico. Desta forma, os raios despertaram fascínio, sendo incorporados em inúmeras lendas e mitos representando o poder dos deuses. Pesquisas científicas posteriores revelaram sua natureza elétrica e, desde então, as descargas têm sido alvo constante de monitoramento, por sua associação com sistemas de tempestades.

 Em razão da grande intensidade de tensões e correntes elétricas associadas, raios sempre são perigosos. Assim, edificações em geral, bem como os sistemas de transmissão de energia, necessitam de sistemas de proteção, que incluem os para-raios. Todavia, mesmo com as proteções (que nem sempre são projetadas ou construídas corretamente), os raios ainda causam mortes e ferimentos por todo o mundo.

 Como fenômenos de alta energia, os raios manifestam-se usualmente como um trajeto extremamente luminoso que percorre longas distâncias, às vezes com ramificações. Contudo, existem formas exóticas, como o raio globular, cuja natureza se desconhece, existindo somente relatos deste fenômeno. A grande variação do campo elétrico das descargas na troposfera pode dar origem a eventos luminosos transientes na alta atmosfera. Raios também são originados em outros eventos, como erupções vulcânicas, explosões nucleares e tempestades de areia. Utilizam-se ainda métodos artificiais para criar descargas atmosféricas com finalidade científica. Raios também ocorrem em outros planetas do Sistema Solar, especialmente em Júpiter e Saturno.

Ficheiro:Schumann resonance animation.ogv

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação|: Helio Rubiales

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