O UNIVERSO

O Universo é matéria, energia, espaço e tempo. Tudo que existe forma parte do Universo. É muito grande, mas não é infinito. Se assim fosse, haveria infinita matéria em infinitas estrelas, e não é assim. Quanto a matéria, o Universo é, sobre tudo, espaço vazio. A Terra, o nosso mundo, é imensamente minúscula comparada com o Universo. Fazemos parte do Sistema Solar, perdido num braço de uma Galáxia, a Via Láctea que tem 100.000 milhões de estrelas, que é somente uma entre as centenas de milhares de milhões de Galáxias que formam o Universo

domingo, 26 de outubro de 2008

ALBERT EINSTEIN - biografia





Albert Einstein
Einstein em 1921
Nascimento14 de março de 1879
UlmReino de Württemberg
Império Alemão
Morte18 de abril de 1955 (76 anos)
PrincetonNova Jersey
Estados Unidos
ResidênciaAlemanha,
Itália,
Suíça,
Estados Unidos
NacionalidadeAlemão
Suíço
Estadunidense
ProgenitoresMãe: Pauline Koch
Pai: Hermann Einstein
CônjugeMileva Marić (1903–1919)
Elsa Löwenthal (1919–1936)
Filho(s)Lieserl Einstein
Hans Albert Einstein
Eduard Einstein
Alma materInstituto Federal de Tecnologia de Zurique
Universidade de Zurique
OcupaçãoFísico
Principais trabalhosRelatividade geral
Relatividade restrita
Movimento browniano
Efeito fotoelétrico
Equivalência massa-energia
Equações de campo de Einstein
Estatística de Bose-Einstein
Paradoxo EPR
PrêmiosVeja Prêmios e honrarias recebidos por Albert Einstein

PERSONAGEM
Albert Einstein (pronúncia em alemão AFI: [ˈalbɐt ˈaɪ̯nʃtaɪ̯n] , em inglês: AFI: [ˈælbɝt ˈaɪnstaɪn]) (Ulm, 14 de Março de 1879 — Princeton, 18 de Abril de 1955) foi um físico alemão radicado nos Estados Unidos mais conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Ganhou o Prémio Nobel da Física de 1921 pela correta explicação do efeito fotoelétrico; no entanto, o prêmio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade.
Morreu aos 76 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Devido à formulação da teoria da relatividade Einstein tornou-se famoso mundialmente. Nos seus últimos anos, a sua fama excedeu a de qualquer outro cientista na cultura popular: "Einstein" tornou-se um sinônimo de gênio. Foi por exemplo eleito pela revista Time como a "Pessoa do Século" e a sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo. Em 2005 celebrou-se o Ano Internacional da Física, em comemoração dos 100 anos do chamado "Annus Mirabilis" (ano miraculoso) de Einstein, em que este publicou quatro dos mais importantes artigos científicos da física do século XX. Em sua honra, foi atribuído o seu nome a uma unidade usada na fotoquímica, o einstein, bem como a um elemento químico, o einstênio.

Einstein nasceu na região alemã de Württemberg, na cidade de Ulm, numa família judaica. Em 1852, o avô materno de Einstein, Julius Koch, estabelece-se como comerciante de cereais em Bad Cannstatt, nos arredores de Estugarda. Os pais de Einstein, Hermann Einstein e Pauline Koch, casam-se em 1876. Hermann, que era comerciante muda-se de Bad Buchau para a cidade de Ulm, onde passou a viver com a esposa. É em Ulm que em 1879 nasce Einstein.

EM MUNIQUE
Em 21 de Junho de 1880, a família Einstein muda-se para Munique. Em 1885, Hermann Einstein e seu irmão Jacob, que era engenheiro, dinâmico e empreendedor funda uma empresa de material eléctrico, a J. Einstein & Cie.

A 1 de Outubro de 1885, Einstein começa a frequentar uma escola primária Volksschule, escola católica em Munique (uma cidade fortemente conservadora que sempre permaneceu maioritariamente católica, apesar das simpatias iniciais por Lutero, bem cedo combatidas pelos Jesuítas).

Em 1894 Hermann Einstein muda-se com a família para Itália, primeiro para Milão e, alguns meses mais tarde, para Pavia. Ele tencionava abrir ali um novo negócio no sector eléctrico com o dinheiro de que dispunha, uma ideia que acabaria por levá-lo à falência.
O jovem Albert Einstein (tem quinze anos) permanece em Munique por mais uns meses ao cuidado de familiares, a fim de terminar o ano lectivo. Einstein porém fica deprimido por sentir-se só e parte para junto de sua família na Itália. Einstein escreveu neste período o seu primeiro trabalho científico: "A Investigação do Estado do Éter em Campos Magnético

NA SUÍÇA
Em 1895, decide entrar na universidade antes de terminar o ensino secundário. Com esse objectivo fez exames de admissão à ETH Zürich (Eidgenössische Technische Hochschule, Universidade Federal Suíça em Zurique), mas reprova na parte de humanidades dos exames[7]. Einstein descreveu que foi nesse mesmo ano, aos dezesseis anos de idade, que realizou a sua primeira experiência mental, visualizando uma viagem lado a lado com um feixe de luz[8]. Foi então enviado para a cidade de Aarau no cantão suíço de Argóvia para terminar a escola secundária, onde estudou a teoria electromagnética de Maxwell. Em 1896 recebe o seu diploma.
Em 1896, Einstein (com dezassete anos de idade) renuncia à cidadania alemã com o intuito de assim evitar o serviço militar alemão.

Pede então a naturalização suíça, que receberia a 21 de Fevereiro de 1901. Pagou os vinte francos suíços que o seu passaporte custou (uma quantia considerável) com as suas próprias poupanças. Nunca deixaria de ser cidadão suíço, mesmo depois de receber a cidadania americana. Nas inúmeras viagens que faria no futuro, Einstein usaria quase sempre o seu passaporte suíço.

CURSOS
Cursou o ensino superior na Suíça, na ETH Zürich, onde mais tarde foi docente. Concluiu a graduação em Física em 1900. Também em 1900, conheceu Michele Besso, que o apresentou às obras de Ernst Mach. No ano seguinte, publicou um artigo sobre forças capilares no Annalen der Physik, uma das mais prestigiadas publicações científicas em Física.

A 6 de Janeiro de 1903 casou-se com Mileva Marić, sem a presença dos pais da noiva. Albert e Mileva tiveram três filhos: Lieserl Einstein, Hans Albert Einstein e Eduard Einstein. A primeira, presume-se que tenha morrido ainda bebê ou que tenha sido dada para adoção, o do meio tornou-se um importante professor de Hidráulica na Universidade da Califórnia e o mais jovem, formado em Música e Literatura, morreu num hospital psiquiátrico suíço

ANNUS MIRABILIS
Obteve o doutorado em 1905. No mesmo ano escreveu quatro artigos fundamentais para a Física moderna, afirmando-se por esta razão que 1905 foi o "annus mirabilis" para Einstein.
O início da Primeira Guerra Mundial, Einstein instalou-se em Berlim onde foi nomeado diretor do Instituto Kaiser Wilhelm Gesellschaft de Física e professor da Universidade de Berlim, tornando-se, novamente, cidadão alemão no mesmo ano.
Ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1921 pela explicação do efeito fotoelétrico; no entanto, o pré
mio só foi anunciado em 1922. Einstein receberia a quantia de 120 000 coroas suecas. Einstein não participou da cerimônia de atribuição do prêmio pois encontrava-se no Japão nessa altura. Ao longo de sua vida, Einstein visitaria diversos países, incluindo alguns da América Latina. Entre 1925 e 1928, Einstein foi presidente da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Em 1933, Adolf Hitler chega ao poder na Alemanha. Einstein, judeu, encontra-se agora em perigo. É avisado por amigos de que há planos para o seu assassinato e é aconselhado a fugir. Einstein renuncia mais uma vez à cidadania alemã.

A 7 de Outubro de 1933, Einstein parte do porto de Southampton num navio que o traria para os Estados Unidos da América, o seu novo lar. Nunca voltaria a viver na Europa.

NO BRASIL
Em 24 de abril de 1925, Einstein deixou Buenos Aires e alcançou Montevidéu. Fez ali três conferências e, tal como na Argentina, participou de várias recepções e visitou o presidente da República. Permaneceu no Uruguai por uma semana, de onde saiu no primeiro de maio, em direção ao Rio de Janeiro, no navio Valdívia. Desembarcou novamente no Rio de Janeiro em 4 de maio. Nos dias seguintes percorreria vários pontos turísticos da cidade, incluindo Pão de Açúcar, Corcovado e a Flor da Tijuca. As anotações de seu diário ilustram bem suas percepções quanto à natureza tropical do local  No dia 6 de Maio, visitou o então presidente da República, Artur Bernardes, além de outros ministros

MORTE
Morreu em 18 de Abril de 1955, aos 76 anos, em conseqüência de um aneurisma. O seu corpo foi cremado mas seu cérebro foi doado ao cientista Thomas Harvey, patologista do Hospital de Princeton.
Formatação: Helio Rubiales
Fonte:pt.wikipedia,org




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